Ao falar em perda de dedo no trabalho, a maioria das pessoas só pensa na indenização.
Mas pouca gente sabe que esse tipo de acidente pode gerar 6 tipos de indenização, além de 4 outros direitos.
Ao todo, são 10 direitos que podem ser garantidos, dependendo da gravidade do acidente e da responsabilidade da empresa:
- Pensão vitalícia
- Lucros cessantes
- Indenização por danos morais
- Indenização por danos estéticos
- Indenização por danos existenciais
- Reembolso pelos gastos médicos
- Rescisão indireta
- Estabilidade de 12 meses no emprego
- Afastamento pelo INSS (auxílio-doença acidentário – espécie 91)
- Auxílio-acidente
A seguir, explico cada um deles e como garantir o que é seu.

1º Direito: Pensão vitalícia
Se você sofreu perda de dedo no trabalho, pode ter direito a uma pensão paga pela empresa pelo resto da vida.
Esse direito existe quando o acidente reduz sua capacidade de trabalhar.
Isso não significa que você não pode mais trabalhar, mas sim que não consegue desempenhar sua função da mesma forma que antes.
Para receber a pensão, é preciso cumprir 3 condições:
1️⃣ Ter sofrido um acidente de trabalho
2️⃣ Provar que a empresa foi responsável pelo acidente
3️⃣ Ter a redução permanente da capacidade de trabalho
Agora, vamos entender melhor esse cálculo.
Como funciona o cálculo da pensão por perda de dedo no trabalho
A pensão é calculada com base na redução da sua capacidade de trabalho.
Veja um exemplo:
Exemplo de como funciona:
🔙 Antes do acidente: sua capacidade de trabalho era 100%.
🔛Após a perda de um dedo: sua capacidade caiu para 90%.
✅ Os 10% perdidos precisam ser pagos pela empresa como pensão vitalícia.
Se antes do acidente você ganhava R$ 2.000 por mês, a empresa teria que pagar R$ 200 por mês pelo resto da sua vida.
Geralmente, a Justiça manda a empresa pagar de uma vez só, considerando sua expectativa de vida.
Se você tem 30 anos e a expectativa de vida é 70 anos, os 10% do salário devem ser pagos por 40 anos.
O cálculo seria: R$ 200 x 40 anos = R$ 96 mil.
Ou seja, a empresa pode ser condenada a pagar R$ 96 mil de indenização pela perda parcial da sua capacidade de trabalho.
Quem define esse percentual de redução da capacidade?
Esse percentual da redução da capacidade de trabalho é definido por um perito judicial.
A Justiça nomeia um perito judicial para analisar seus documentos médicos e avaliar as consequências do acidente.
Não existe um valor fixo, mas a maioria dos peritos usa como base as Tabelas da SUSEP e da ABMLPM, que determinam percentuais diferentes dependendo do dedo amputado e da extensão da amputação.
Esse direito é um dos que costuma pagar os maiores valores na Justiça do Trabalho para quem sofreu perda de dedo no trabalho.

2º Direito: Lucros Cessantes (aquilo que você deixou de ganhar)
Sofreu perda de dedo no trabalho e ficou afastado pelo INSS?
Você pode ter direito ao pagamento dos valores que deixou de receber nesse período.
Isso acontece porque o INSS não paga 100% do seu salário.
Se você ganhava mais antes do acidente, a empresa pode ter que pagar essa diferença.
Você terá esse direito quando:
- O INSS pagou menos do que você recebia antes do acidente;
- Você fazia bicos ou tinha outro trabalho e ficou sem receber durante o afastamento;
- Seu salário dependia de comissões ou gorjetas e você perdeu esses valores
✍️ Exemplo:
Antes do acidente, você ganhava R$ 3.000 por mês.
Durante o afastamento, o INSS pagou apenas R$ 2.200.
A empresa pode ter que pagar os R$ 800 que faltaram.
Se você ficou 10 meses afastado, o total dos lucros cessantes será de R$ 8.000.
Para conseguir esse valor, você pode usar:
- Holerites ou extratos bancários que mostram quanto você ganhava antes do acidente.
- CNIS mostrando quanto você recebeu de benefício.
- Comprovantes de bicos ou outro trabalho, se for o caso.
E pode acreditar: esse valor faz muita diferença na sua indenização.
Agora, vamos para o próximo direito.
3º Direito: Indenização por danos morais
Se você sofreu perda de dedo no trabalho, tem direito a uma indenização por danos morais.
Esse valor é pago para compensar o sofrimento, a dor e as dificuldades que o acidente trouxe para a sua vida.
Mas atenção: não basta sofrer o acidente. Para receber a indenização, é preciso provar que a empresa teve culpa.
Se o acidente aconteceu por falha da empresa, o dano moral é automático. Dizemos que ele é “presumido”.
Ou seja, você não precisa provar que sofreu — a própria gravidade do acidente já deixa isso claro.
Isso vale especialmente em casos mais sérios, como a perda de um dedo ou parte dele.
A regra é simples: se a culpa foi da empresa, você tem direito à indenização por danos morais.
Ivan, e qual o valor dessa indenização?
O valor não é fixo e pode variar de caso para caso.
O juiz analisa diversos fatores, como:
- Gravidade do acidente
- Impacto na sua vida e no seu trabalho
- Falha e negligência da empresa
Nos casos de perda de dedo no trabalho, a indenização por danos morais geralmente fica entre R$ 20 mil e R$ 40 mil, mas pode ser maior ou menor.
Em algumas situações, o valor pode chegar a 50 vezes o seu último salário.
Além disso, você pode acumular todas as indenizações que estamos trazendo aqui.
Se quiser saber mais sobre os valores das indenizações, recomendo conferir este conteúdo:
https://mdn.adv.br/valor-da-indenizacao-por-perda-de-dedo-no-trabalho/
Agora, vamos para o próximo direito.
4º Direito: Indenização por danos estéticos
Se você sofreu perda de dedo no trabalho, pode ter direito a uma indenização por danos estéticos.
Esse tipo de indenização é paga quando o acidente deixa uma marca permanente no seu corpo, alterando sua aparência.
Se você perdeu um dedo ou parte dele, isso já é considerado dano estético, pois mudou a forma da sua mão.
Mas atenção: não basta sofrer o dano estético. Para ter direito à indenização, a culpa pelo acidente deve ser da empresa.
✍️Exemplo:
João trabalhava em uma metalúrgica e perdeu parte do dedo indicador ao operar uma prensa.
O acidente aconteceu porque ele estava sem os equipamentos de segurança adequados e a prensa era antiga, sem dispositivo de proteção.
Mesmo podendo continuar trabalhando, a aparência da sua mão mudou para sempre.
Como o acidente aconteceu por falha da empresa, João tem direito tanto à indenização por danos morais quanto à indenização por danos estéticos.
Sim, essas indenizações podem ser acumuladas.
Se o acidente causou sofrimento emocional e também deixou uma marca permanente, você pode receber os dois valores.
Assim como na indenização por danos morais, os danos estéticos dependem da gravidade do que aconteceu.
O juiz analisa fatores como:
- Tamanho da sequela (pequena cicatriz x perda de um dedo)
- Impacto na sua vida e autoestima
- Grau de culpa da empresa
Nos casos de perda de dedo no trabalho, as indenizações por danos estéticos geralmente variam entre R$ 20 mil e R$ 40 mil.
Em situações mais graves, o valor pode chegar a 50 vezes o seu último salário.
Se quiser entender mais sobre essa indenização, falei sobre isso aqui:
https://mdn.adv.br/dano-estetico-por-acidente-de-trabalho/
Agora, vamos para o próximo direito.
5º Direito: Indenização por Danos Existenciais
A perda de um dedo no trabalho pode mudar a sua vida muito além do ambiente profissional.
Se o acidente prejudicou sua rotina, seus planos ou sua qualidade de vida, você pode ter direito a uma indenização por danos existenciais.
Esse direito existe quando o acidente afeta como você vivia antes.
Isso pode acontecer de diferentes maneiras:
- Você não consegue mais fazer atividades que fazia antes, como tocar um instrumento ou praticar esportes.
- Você precisa se adaptar a uma nova realidade, como reaprender a escrever ou usar ferramentas no trabalho.
- Você passou a depender de outras pessoas para realizar tarefas simples.
Esse tipo de dano é reconhecido pela Justiça e pode ser acumulado com as indenizações por danos morais e danos estéticos.
✍️ Exemplo
Carlos trabalhava na construção civil e perdeu dois dedos da mão direita ao manusear uma serra elétrica.
Antes do acidente, ele gostava de pescar nos finais de semana e ajudava o filho com as tarefas escolares.
Depois da amputação, ele não conseguiu mais segurar a vara de pesca com firmeza e teve dificuldade para escrever e ajudar o filho com os estudos.
Além disso, ele teve que mudar de função no trabalho e passou a ganhar menos.
Essas mudanças na vida de Carlos mostram um dano existencial, pois ele perdeu parte da sua autonomia e precisou modificar sua rotina de forma permanente.
Para calcular o valor da indenização por danos existenciais, o Juiz analisa fatores como:
- O impacto do acidente na sua vida pessoal e social
- Se você precisou mudar sua rotina por causa da sequela
- Se houve perda de oportunidades profissionais ou financeiras
Os valores variam caso a caso, mas em algumas decisões da Justiça, a indenização por dano existencial já chegou a R$ 50 mil ou mais.
6º Direito: Reembolso pelos Gastos Médicos
Se você sofreu perda de dedo no trabalho, todos os gastos com o tratamento devem ser pagos pela empresa.
Isso inclui:
- Medicamentos
- Consultas médicas
- Cirurgias
- Fisioterapia
Após a perda de um dedo, muitos trabalhadores precisam de fisioterapia e tratamentos especializados para recuperar os movimentos da mão.
Isso pode envolver sessões para fortalecimento muscular e adaptação ao novo jeito de segurar objetos e realizar tarefas do dia a dia.
A empresa pode ser obrigada a pagar por todas essas despesas, garantindo que o trabalhador receba o tratamento necessário.
Para a Justiça reconhecer esse direito, você precisa comprovar 2 pontos:
1️⃣ Que a despesa foi causada pelo acidente
2️⃣ Que você realmente teve esse gasto
Nos casos de consultas, fisioterapia e medicamentos, o mais comum é que o trabalhador pague primeiro e depois peça o reembolso.
Se você tiver condições de adiantar alguma despesa, pode ser uma solução mais rápida. Isso porque processos judiciais podem levar tempo, e conseguir o reembolso na Justiça exige paciência.
💡Dica de especialista:
📄 Guarde todos os comprovantes → Notas fiscais, recibos e receitas médicas.
📄 Tenha laudos e recomendações médicas → Para mostrar que o tratamento era realmente necessário.
7º Direito: Rescisão Indireta (Você Pode Sair com Todos os Seus Direitos)
Se você sofreu perda de dedo no trabalho porque a empresa não ofereceu segurança adequada, pode ter direito à rescisão indireta.
Isso significa que você pode sair do emprego recebendo todos os seus direitos, como se tivesse sido demitido sem justa causa.
A rescisão indireta acontece quando a empresa coloca o trabalhador em risco e causa um acidente de trabalho.
Isso pode acontecer, por exemplo, quando a empresa:
- Não fornece equipamentos de proteção (EPI), como luvas e protetores de segurança.
- Coloca o trabalhador para operar máquinas sem treinamento adequado.
- Mantém máquinas antigas ou sem manutenção, aumentando o risco de acidentes.
- Ignora normas de segurança do trabalho, deixando o ambiente perigoso.
Se o seu acidente aconteceu por uma dessas falhas, você pode pedir a rescisão indireta e sair do emprego com todos os seus direitos garantidos.
Ao conseguir a rescisão indireta, você tem direito a:
- Aviso prévio indenizado
- Saldo de salário
- Férias vencidas + ⅓
- Férias proporcionais + ⅓
- 13º salário proporcional
- Saque do FGTS + multa de 40%
- Seguro-desemprego (se tiver direito)
Ou seja, é como se a empresa tivesse te demitido sem justa causa, mas sem você precisar pedir demissão e perder seus direitos.
Além disso, você pode exigir o pagamento do período de estabilidade em forma de indenização substitutiva.
8º Direito: Estabilidade no Emprego
Se você sofreu perda de dedo no trabalho e ficou afastado por mais de 15 dias, a empresa não pode te demitir por 12 meses.
Esse direito existe porque, depois de um acidente, não é fácil encontrar outro emprego.
Muitas empresas não querem contratar alguém que sofreu um acidente de trabalho, e você pode precisar de mais tempo para se adaptar.
É importante que você saiba que a estabilidade é seu direito, mesmo que o acidente não tenha acontecido por culpa da empresa.
✍️ Exemplo
Carlos trabalhava como operador de máquina em uma fábrica de peças.
Certo dia, ao manusear uma prensa sem proteção adequada, ele sofreu um acidente e perdeu um dedo.
Por causa do acidente, Carlos ficou afastado pelo INSS por 3 meses e recebeu o auxílio-doença acidentário (B91).
Quando voltou ao trabalho, ficou sabendo que a empresa não podia demiti-lo pelos próximos 12 meses, pois ele tinha estabilidade garantida por lei.
💡Simplificando a estabilidade no emprego:
🔹Você precisa se afastar por mais de 15 dias e receber o auxílio-doença acidentário (B91) pelo INSS.
🔹Ao voltar para o trabalho, a empresa não pode te mandar embora por 12 meses.
🔹A única exceção é se você cometer uma falta grave e for demitido por justa causa.
📌 Confira também: Sofri um acidente e fui demitido: O que fazer?
9º Direito: Auxílio-Doença Acidentário (B91)
Se você sofreu perda de dedo no trabalho e precisa ficar mais de 15 dias afastado, tem direito ao auxílio-doença acidentário (B91), um benefício pago pelo INSS.
Esse benefício garante que você receba um valor enquanto estiver afastado, além de manter alguns direitos trabalhistas.
✅ Como funciona o auxílio-doença acidentário:
🔹Você precisa ficar afastado por mais de 15 dias, com atestado médico.
🔹Você precisa solicitar o benefício no INSS, onde você passará por uma perícia médica.
🔹Se o perito confirmar que você não pode trabalhar, o INSS libera o pagamento do auxílio-doença acidentário.
O valor do benefício será de 91% da média das suas remunerações.
Além disso, mesmo afastado, você continua recebendo FGTS, e quando voltar ao trabalho, tem garantia de emprego por 12 meses.
💡Dica importante para conseguir o benefício
📌 Apresente a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) na perícia do INSS. Isso aumenta suas chances de ter o benefício aprovado.
📌 Se a empresa não emitir a CAT, você mesmo pode fazer isso pela internet.
10º Direito: Auxílio-acidente
Se você sofreu perda de dedo no trabalho, pode ter direito ao auxílio-acidente, um benefício pago pelo INSS como uma compensação pela sequela permanente.
Esse benefício existe porque a perda de um dedo reduz sua capacidade de trabalho, mesmo que você ainda consiga exercer sua função.
Você tem direito ao auxílio-acidente se cumprir estas condições:
1️⃣Ser segurado do INSS (ou seja, estar trabalhando registrado ou contribuindo como autônomo);
2️⃣Ter sofrido um acidente
3️⃣Ter uma sequela permanente que reduza sua capacidade de trabalho.
✍️ Exemplo
José trabalhava em uma metalúrgica e perdeu parte do dedo médio da mão direita em um acidente com uma serra elétrica.
Embora ele tenha conseguido voltar ao trabalho após o tratamento, sua produtividade diminuiu e ele passou a ter dificuldade em realizar algumas tarefas manuais.
Por causa dessa limitação, José teve direito ao auxílio-acidente, recebendo 50% do seu salário de contribuição todos os meses, além do salário normal pago pela empresa.
Ele continuará recebendo esse valor até se aposentar ou falecer.
Quando a empresa precisa pagar indenização por perda de dedo no trabalho?
A empresa só terá que pagar indenização se for considerada responsável pelo acidente.
Para isso, é necessário que ela tenha tido culpa.
✅ A empresa será considerada culpada quando:
Não entregou equipamentos de proteção (EPI) obrigatórios;
- Não ofereceu treinamento adequado;
- Você usava máquinas sem manutenção ou equipamentos inseguros;
- Ela ignorou normas de segurança do trabalho.
❌ A empresa NÃO será considerada culpada quando:
- Você se recusou a utilizar EPIs;
- Você ignorou regras de segurança por conta própria;
- Você fez algo arriscado, mesmo sabendo que não deveria.
Caso a empresa não tenha culpa, mas você trabalhava em uma atividade muito arriscada, é possível receber a indenização.
Se a sua função era considerada de alto risco (como operar máquinas pesadas ou trabalhar em altura), a empresa pode ter que indenizar mesmo que tenha seguido as regras.
Mas, se o acidente aconteceu por culpa exclusiva sua, ela não precisa pagar indenização.
Mesmo assim, você ainda pode ter direito:
- Aos benefícios do INSS (como auxílio-doença ou auxílio-acidente);
- À estabilidade de 12 meses no emprego, após o afastamento.
Se você não tem certeza se a empresa foi responsável ou não, o ideal é procurar um advogado especializado em acidente de trabalho.
Nem todo acidente é fácil de avaliar, e um especialista pode dizer se você tem ou não direito à indenização.
O que fazer para buscar seus direitos?
Se você sofreu perda de dedo no trabalho, o primeiro passo é procurar um advogado especializado em acidente de trabalho.
Esse advogado vai analisar o seu caso e explicar quais direitos você pode exigir. Ele também vai te orientar sobre os documentos necessários para iniciar o processo.
Mas você já pode ir adiantando a parte prática e separando alguns documentos básicos:
- Carteira de trabalho (para comprovar o vínculo com a empresa);
- CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho (emitida pela empresa ou por você mesmo);
- Documentos médicos (prontuário, exames, atestados, receitas e laudos);
- Papéis do INSS (como laudos da perícia e comprovantes de benefício);
- Qualquer prova da culpa da empresa (fotos do local, mensagens, e-mails ou testemunhas).
💡 Dica: Antecipar essa documentação facilita o trabalho do advogado e agiliza o processo.
E se eu ainda estiver trabalhando?
Muita gente acha que precisa sair da empresa para exigir seus direitos, mas isso não é verdade.
Você pode entrar com a ação mesmo estando empregado e continuar no trabalho normalmente.
Inclusive, se você quer sair de lá sem perder seus direitos, pode entrar com uma Ação de Rescisão Indireta (nosso 7º direito).
Fique de olho nos prazos!
Os prazos para entrar com o processo são diferentes dependendo da sua situação:
- Se ainda trabalha na empresa: você tem até 5 anos após o acidente para cobrar seus direitos.
- Se foi demitido: o prazo é de apenas 2 anos após a demissão.
Se passar do prazo, você perde o direito de exigir indenização, mesmo que o acidente tenha sido grave.
Se machucou no trabalho e precisa de ajuda?
Vamos te ajudar a conseguir tudo aquilo que você tem direito.
Conclusão
Vimos aqui que, em situações de acidente de trabalho com perda de dedo, você pode ter direito a até 10 benefícios e indenizações — desde pensão vitalícia até estabilidade no emprego.
Infelizmente, muitas empresas abafam acidentes ou tentam resolver “por baixo dos panos”, oferecendo valores baixos ou deixando de pagar direitos importantes.
Isso acontece porque muitos trabalhadores não conhecem seus direitos e, com medo de perder o emprego, acabam aceitando qualquer coisa.
Mas agora você sabe o que é seu por direito!
Claro, cada caso tem suas particularidades, então, se ficou alguma dúvida ou se você quer ter certeza sobre sua situação, o ideal é procurar um advogado especializado em acidente de trabalho.
Para continuar te ajudando, recomendo conferir:
📌 Descubra como calcular o valor da indenização por perda de dedo no trabalho!
📌 5 Tipos de indenização por perda de dedo no trabalho
📌 O que fazer ao se machucar no trabalho e não ser registrado
Um abraço e até a próxima!